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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Variação sobre o mesmo Tema : TEMPO


Francisco de Goya 
Goyesca 
Por Odair Rodrigues


O toUro 

O eu torto

tentando entender
porque sobreviver
nesse tempo
de homens fluidos. 
                                                                                           
O toUro pesado, 
aço cortando horas.
onde estão as boas novas?
O touro.
O tempo.

Chifres vorazes,
ponteiros velozes
dilacerando a carne
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5  observações de como perdemos  tempo vendo a vida de Baltazar Farroupilha, o camundongo .
Por Rafael Ferreira

Primeiro item : dicas furadas


Eugenio rato malandro  em um bate papo informal com Baltazar
que esta com seus dias de camundongo  contatos
Eugenio da dica
-Baltazar ouvi falar que se beber a água do gato você vive eternamente
Que bobeira pensa Baltazar ,mas a semente foi plantada .
Baltazar com seu velho problema de repetir a ultima palavra escuta e fica um tanto pensativo com dica
Dentro de sua cabecinha de Camundongo velho as conexões neurais  fazem ele pensar me falta poucos dias e sonho de viver mais ,ser jovem novamente  e tentador
Água do gato no pote do gato
Gato sinônimo de perigo
Pernas velhas e cansadas, artrite e reumatite velocidade reduzida, visão embaçada
Risco calculado
Resultado  =

Correndo do gato Baltazar se esconde num bumbo de bateria
Estando muito cansado traumatizado e sequer relou a boca no pote do gato adormece
O dono do bumbo troca a pele e Baltazar um camundongo  fica preso dentro do bumbo

Segundo  item : quando ficamos presos a qualquer situação que nós mesmo nos metemos
Preso  Preso Preso  Baltazar  só diz isso quando acorda
Senhor Criador dos Camundogos  estou preso preso preso
Esse Barulho Bum Bum bum
Quero escapar fugir  meu tempo irá acabar acabar acabar

Dentro do bumbo da bateria se encontra Baltazar Faropilha um camodongo
Está preso sendo levado e tenho  pressa para sair lhe resta pouco tempo
Seu defeito de fala repete a ultima  palavra por  três vezes
Ele é  carregado,virado em 360 graus depois em 180 graus rolado chocalhando
Toda vez que o dono do bumbo toca Baltazar enlouquece
 

Terceiro item : Vendo a vida dos outros sendo vivida e você preso

Ele escuta as pessoa sorrirem, gritarem, cantarem
Crianças colam chiclete ele pode observar
Sentam no bumbo
E seu tempo acabado acabando acabando
Enlouquecendo
Morrendo
Barulho
Movimento
Casais que se beijam
Chuva
sol
noite
dia
BUm bum bum da bateria
Agonia
e tempo passando .

Quarto   item  : quando perdemos tempo com burocracia

Dentro do bumbo e praticamente louco
Carnaval se aproxima
Num buraquinho cupim se aproxima
Diz
-senhor Camundongo  de fala repetida
Eu posso te tirar daqui mas vai ter muita burocracia
-senhor Cupim tem mesmo a solução solução solução
-Senhor Camundongo  minha empresa com meus funcionários somos especialistas em comer madeira ,mas precisamos da documentação em dia
-O que precisas precisas precisas
-Original e cópia simples ou cópia autenticada dos comprovantes de pagamento pelo serviço prestado, que deverá constar, além do valor da remuneração e do desconto feito a título de contribuição social previdenciária, a identificação completa do indivíduo  inclusive com o número de RG e CPF 
 
a) original e cópia simples ou cópia autenticada do recibo contrato que firmamos,cada vínculo empregatício e a cada competência em que é pleiteada a restituição;
b)1 foto 3x4  /Histórico escolar
Uma declaração de próprio punho  dos efeitos causados no objetos que iremos devorar

-Baltazar essas burocracia burocracia burocracia

Quinto item : quando as esperanças e tempo de vida acaba
Gritar por socorro três vezes não adiantou
Correu do gato que representa seu trabalho por um sonho absurdo
Caiu em conversa fiada ,
E  ficou preso na burocracia
Assistiu a vida das pessoas num lugar barulhento e fechado
Só  fechou o olho e abriu
Fechou olho e abriu  fechou o olho e morreu
Tempo que perdemos com coisas que não entendemos
Foi se embora Baltazar Farroupilha essa historia podia ser sua ou minha  com tempo de nossas vidas.
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Por Celso Ramos

Um abraço sincero
Dôo o melhor que posso
Sou volutário no amor
Porque o tempo é nosso!

Nas leis da ecologia
Sempre fazer o bem
Reflexo é eco da magia
Aquele que deseja ao próximo
O próprio bem, contagia

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El tiempo
Por Seed Verlaine


El tiempo, es como el aire, no lo podemos ver,
No lo podemos tocar, pero si sentimos su paso,
Como si fuese un río impetuoso,
De cauce infinito  ahí trepidante, desafiador!
Y cómo pasa! cumples 20 y te parece que
Pasará toda una vida para llegar a los 30,
Llegas a los 30 y cuando miras atrás
Lo que has vivido en una década,
Te parece tan cercano y familiar,
Como los recuerdos de la niñez, aún frescos,
Pero de golpe, te das cuenta de que la vida es corta
Cortísima, super efímera, pues la fuerza, juventud y lozanía
Que posees hoy, dentro de poco, tendrás 40
Y suenas tan viejo y obsoleto,
Que piensas que la vida se acaba,
Aunque digan que a los 40 apenas empieza la vida…..
Somos los únicos seres del planeta
Que lo contamos, lo medimos, lo exprimimos,
Y le sacamos el máximo de potencial…
Y todo lo que hacemos, en el espacio, y el tiempo
Es como barrer el desierto, pues el tiempo, como el viento
Esparce nuevamente, sus arenas, para sepultar todo
En el olvido……
El tiempo, se parece al dinero,
Se devalúa a medida que avanza,
Y nos acerca indefectiblemente, a la muerte
Cuando eres niño, un día es casi una eternidad,
Y alcanza para todo lo que quieres hacer ,
Cuando eres adolescente, el tiempo,
Empieza a alcanzar para menos cosas, pues
Lo que era una eternidad, el día se torna
Como en una especie de obra teatral en tres partes,
Gastas una parte, la mañana estudiando,
La tarde, jugando futbol, o nintendo,
Y la noche, para dormir, o la amante del momento…
Llegas a la adultez, y el tiempo, un día,
Lo que alguna vez fue eternidad,
Se torna en un fluido rapido, sucesivo de días y noches
Y no alcanza ni para la mitad de lo que antes hacías con solvencia…
No lo podemos ver, no lo podemos tener, pero es una dimensión
Que se gasta como el dinero…..
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TEMPO
Por Pedro Antonio
        Há tempos ouço os mais experientes dizerem: - Os tempos estão mudando!! Meu pai, corrigindo o
preguiçoso empedernido que eu era, por não querer ir à mercearia comprar mantimentos,
contava-me uma história, que, de tantas vezes repetida, marcou minha mente para sempre: “No
meu tempo, implorávamos para nossos pais para que nos dessem dinheiro para comprarmos
comida na mercearia, e os velhos não tinham, e a gente dormia com fome. Hoje, os moleques
recebem o dinheiro das nossas mãos e a preguiça não os deixa ir comprar o que se comer. Como
mudaram os tempos!” – Papai dizia isso numa dor de coração que se eu não tivesse as duas
pernas, depois desse discurso, iria até de bicicleta na quitanda do Zezo, e comprava o arroz e feijão
do dia.

         Hoje, eu, como pai, posso dizer que os tempos realmente mudaram. Minhas filhas, além de eu ter
de dar o dinheiro, tenho de dar o carro para a mãe delas buscar os mantimentos (peguei trauma,
vou ao mercado e ouço meu pai me dando sermão nos ouvidos pelos corredores), tenho de trazer,
alguém preparar, colocar no prato, ligar a televisão, colocar o DVD preferido delas, ligar o
ventilador perto (no verão), pegar o suco, colocar no copo, levar até o sofá, e ainda ouvir: “Mãe, só
tem essa mistura hoje? Não tem jeito de fritar uns bifes?” – Realmente, os tempos mudam. E quer
saber? Adoro as minhas pequenas assim mesmo. Tentei um dia repetir o sermão do velho, elas
ouviram respeitosamente, sorriram, e saíram brincar com as amigas. Teve tanto efeito e utilidade
quanto uma geladeira Frost Free na Groenlândia.
        Mas é engraçado, pois a afirmação “os tempos mudaram” é totalmente falsa na minha humilde
opinião. As pessoas, os costumes sim foram os que mudaram, o tempo em si é imutável,
unidirecional, e impiedoso. Quem viu (falando da minha época) Vera Fischer em “Riacho Doce”,
Lucélia Santos em “A Escrava Isaura” e a Gretchen (junto com meu pai) no Show de Calouros sabe
bem do que falo ao me referir a impiedade do tempo. Em contrapartida, só ele e os malefícios que
ele nos traz que também nos angaria uma coisa que não tem preço: a experiência. Isso não se
compra, não se vende, não se sintetiza em laboratórios. Só um fenômeno no mundo é capaz de
nos dar ela: O TEMPO. E com certeza a maioria de nós aqui já ouviu aquela expressão célebre, de
quando fazemos uma burrada previsível: “Ah! Se eu tivesse sua idade, com a minha experiência”.
         Isso mostra, como em tudo na vida, que mesmo o tempo sendo algo no qual não temos o menor
controle, ele está atrelado à lei do positivo-negativo: Se por um lado nos dá experiência, por outro
nos tira o vigor. Mas precisaríamos de muito mais tempo e espaço para discutir isso.
         O mais importante, nessa pequena retórica, é termos tempo para as prioridades: Deus, família,
amigos, trabalho, nessa ordem, sempre que possível. Para que, quando o tempo nos transformar
em mera lembrança, que essa dure muito tempo na mente desses queridos os quais dedicamos
nosso tempo e amor.





terça-feira, 6 de setembro de 2011

ENCANTO


 Eu escolhi não te ver, eu não quis ouvir, optei por não ouvir de você,
e eu Blinde de raiva, raiva, 

desejo de ter sucesso,
Com os espíritos hipócritas 
Eu procurei, mas ninguém me deu,
E os pés de aço, esmagado qualquer esperança sem medo,
como baratas, mau cheiro, ácido e
acabei com todas as tuas brasas, todo seu cheiro,
com toda a tua voz, como eles queriam, isso é o que eu te dou
nunca mais pôs os pés na minha casa, é como se um demônio
pisou terra santa e sagrada, não é possível .....

E este é meu encantomeu recorde contra você,
com a antimatéria do solo enterrado você,
com o meu sucesso vai criar uma lápide pesada
se você acordarvocê esmaga a massa
você tem cabeça pestilente,
e um planetóide
que gira em torno do sol de indiferença
Eu vou enterrá-lopor isso, se você não está morta,você derrete em cinzas irreconhecível .............


Conjuro (versión española)


Elegí no verte, elegí no escucharte, elegí no saber de ti,
y me blindé de coraje, de rabia, de deseos de salir adelante,
Con espíritus hipócritas me buscaste, pero ni la una les dí,
Y con pies de acero, aplasté sin temor toda esperanza,
como si fueran cucarachas mal olientes, y con ácido,
acabé con todo rescoldo tuyo, con todo aroma tuyo,
con toda voz tuya, pues así lo quisiste, eso es lo que te doy
no volverás a pisar mi casa, pues es como si un demonio
pisara territorio santo y sagrado, no podrás.....
Y este será mi conjuro, mi sello contra tí,
con tierra de antimateria te sepulto,
con mis triunfos crearé una muy pesada lápida,
en caso de que despiertes, te aplaste esa masa
pestilente que tienes por cabeza,
y en un planetoide
que gire alrededor del sol de la indiferencia
te enterraré, para que por si eres no muerta,
te derritas en cenizas irreconocibles.............

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A ÁRVORE DE SORRISOS - A Semente - Parte I


No mundo onde as pessoas não sorriam mais , a antiga humorista abriu uma loja onde vendia sorrisos, ela mesma não sorria mais …
Cansada da falta de procura pela sua arte
Resolveu vender apenas o produto final, que ninguém mais possuía
Um sorriso simples e sincero, adaptável a qualquer rosto e idade

Em seu rosto maquiagem pesada e velha
Ar de cansaço
Gosto de perdas

Na alma a vontade de procurar outro lugar
Mas, no seu mundo, todas as ilhas de segurança já estavam usadas e esgotadas

Acreditava em mudanças, mesmo sem ter evidências
No fundo a esperança
De algo que realmente existia

Precisava de uma nova dimensão.
Renovar a visão

Não apenas jogar fora sua roupa suja, mas lavá-la e torná-la novamente adequada
Era isso o que tinha em mãos
Renovar.

Ver o que antes estava escondido,
dar brilho as coisas ofuscadas na mente

Milagres não acontecem, são feitos que se realizam
Coisas dormentes que crescem

Era apenas preciso encontrar água, terra fértil e a semente produtiva ...

uma semente de sorrisos, um sorriso nas mentes ...


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Uma conversa para cadeiras de varanda vazias

Sentado numa varanda olhando para eternidade recordo da nossa ultima conversa.
O velho ranger da cadeira de balanço vazia.
O velho vento frio que passa a blusa de tricô azul.
Tinta descascando da parede revelando uma outra cor antiga

O amor nos move as coisas mais loucas e sinceras as mais simples e completas.
Combustível do mundo que todos os dias começam a funcionar.
Grito essas palavras para vento do tempo para que num lugar ela possa escutar e talvez responder.
Senhora do meu tempo sou feito de carne , osso , idéias e amor.
Senhora do meu juízo sou feito de palavras e dor.
Senhora da minha censura peço permissão para te beijar.
Peço gentilmente que me abrace.

Senhora das minhas loucuras.
Não tranque isso dentro de mim.
Senhora do meu descanso.
Arrume a cama para esquentar meus joelhos e pés frios.
Senhora da minha fome tem suco de limão e morango, refresque-se neste verão que esta no auge.
Senhora do meu inverno Chá de menta para me esquentar desse inverno que  rasga a minha alma.

Senhora porque fechou os olhos sem mim.
Senhora por favor não feche os olhos nunca e se fechar só esteja dormindo.

De manhã irei passar a Mão no seu cabelo branco e lhe dizer bom dia, não podes começar
viver o dia sem isso.
Senhora dona da minha ira.
Senhora dona dos meus sentimentos.
Faça que eles não me torturem que joguem buraco comigo, naquele velho jogo de cartas.
Senhora dona da minha tranqüilidade.
Senhora da minha velhice divida comigo a varanda.
Senhora da minha velhice desculpas nesta idade e algo um tanto desvalorizado, memórias e mofo definem melhor não tive isso ou aquilo.
Eu fiz o meu melhor o dia todo no mundo dos homens, escutei desaforos, engoli seco rãs e sapos varias vezes para chegar nesta varanda e sentar com você e anos se passaram rápido e o que sobrou foi só um velho tremulas e rosto enrugado e orelhas grandes.

     Depois com as pernas fracas levanto da cadeira me sinto tranqüilo me escorro na porta sigo me despedindo da casa dos quadros que ainda estão tortos por que não tive disposição de arrumar passo pelo antigo toca disco onde a agulha repousa sobre a faixa All the Way de Frank Sinatra sem tocar.    
                                                             Momentos felizes do barulho.
Rasgo o silencio agora. Passam crianças jovens netos por mim ,me encaminho para o quarto no qual divido com a solidão de oito meses essa foi a ultima conversa na varanda que agora só tem duas cadeiras vazias me deito no leito me cubro com a colcha bordada de 1976.
Escuto sua voz pela ultima vez respondendo minhas inquietações ...
Senhor dos meus dias, sou feita de momentos, gestos, palavras e pensamentos, 
nos quais estas presente

Senhor dos meus olhares, sou apenas o que os olhos não vêem ,e a alma sente

És senhor dos meus lábios

Senhor venha vestir o seu casaco, se alinhe para me encontrar

Senhor do qual dividi a vida o corpo e agora a morte.
Senhor meu, não partas sem bilhete, e não me deixe sem rosa de despedida.
Senhor da minha casa , de minha mente e meu corpo ,no final o que nos restou foi 
o que sempre somos : amor
Senhor, chega de esperar, venha casa
Fecho meus olhos tranqüilo agora escuto o barulho das cadeira na varando e me despeço da noite.

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 A talk to empty chairs balcony

 Sitting on a balcony looking forever remember our last conversation.The creak of the old rocking chair empty.The old cold wind that passes the blue knit sweater.
Paint peeling from the wall revealing a different color formerLove moves us the craziest things the simple and sincere and complete.
Fuel in the world that all the days begin to work.Scream these words to the wind of time to a place she can listen and perhaps respond.

Lady of my time I am made of flesh, bone, ideas and love.
Lady of my mind I am made of words and pain.
Lady of censorship ask my permission to kiss you.
Kindly ask you to hold me.
Lady of my follies.
Do not lock it inside.
Lady of my rest.
Arrange the bed to warm my cold feet and knees.
Lady of my hunger has strawberry and lemon juice, cool off this summer at the height.
Lady of my winter mint tea to warm up this winter ripping my soul.
Lady because she closed her eyes without me.
Lady please do not close your eyes and never sleeping is not close.

In the morning I will go hand in his white hair and tell him good morning, you can not getlive the day without it.

Lady owner of my anger.
Lady mistress of my feelings.
They do not torture me play that hole with me, that old card game.
Lady owner of my tranquility.
Lady of my old age with me divide the balcony.

Old lady of my excuses at this age is somewhat undervalued, mold and define best memories I had this or that.
I did my best all day in the world of men, I heard catcalls, frogs and toads swallowed hard several times to reach this balcony and sit with you and years passed quickly and what remains is only a trembling old and wrinkled face and big ears .

     
Then with the weak legs of the chair lift I feel comforted me drain saying goodbye at the door of the house follow the pictures that are still bent on that I had available to get step by the old record player where the needle rests on the track All the Way Frank Sinatra untouched.

                                                             
Happy moments of the noise.
Tearing the silence now. Young children spend on my grandchildren, sent me to the room in which I share with the loneliness of eight months this was the last conversation on the balcony now has only two empty chairs I lie in bed cover myself with the embroidered quilt 1976.
I hear his voice one last time answering my concerns ...

Lord of my days, I am made of moments, gestures, words and thoughts

in which they present

Lord of my looks, I'm just what the eyes do not see, feel and soul

Are you my lips

Lord will put on his coat, line up to meet me

Lord which divide the body life and now death.

My Lord, do not leave without a ticket and do not leave me without pink farewell.

Lord of my home, my mind and body, in the end what was left in

what ever we are: love

Lord, no more waiting, come home

I close my eyes now I listen to quiet the noise of the chair on the porch and I say farewell night.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Velho jeito de amar

       Filosofia do olhar
Estrutura de possibilidades

Olhar tempo

Olhar para tempo

Ver o tempo passar

Ver o tempo parar

Ver, esta longe do mar
Ver, esta longe no mar

Um barco, um olhar
Velho e o mar
Mar e o velho
Velho mar
Velho olhar

Velho jeito de amar
Velho jeito de mar
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Ancienne façon d'aimer
Philosophie de la recherche
  Structure des possibilités

  de temps à regarder

  De temps à regarder

  Regarder le temps passer

  Afficher l'heure d'arrêt

Voir, à ce point de la mer.
Voir, aussi loin en mer.

Un bateau, un coup d'oeil

Vieil homme et la mer

Mer et les vieux
vieux Sea
l'air vieux

Ancienne façon d'aimer
Les anciennes méthodes de la mer
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Old way of loving
Philosophy of looking

Structure of possibilities 
Looking time

Looking time

Watch the time go

View the stop time

See, this far from the sea

See, this far out at sea

A boat, a look

Old Man and the Sea

Sea and the old

Old sea

Old look

Old way of loving 
Old ways of the sea

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Seria tua Poesia

Queria ser poesia tua
Estar em sua mente
E depois em suas mãos

Ser dita por seus lábios
Dormir ao teu lado depois de vencê-lo pelo cansaço...

Te perder em minhas linhas
E envolver-te com minhas palavras

Seria música, conto e prosa
Rimando nossos gostos
Com nossas diferenças

E assim seria uma página nova
Cada dia
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È stata la tua poesia

Volevo essere la tua poesia
Alla vostra mente
E poi nelle sue mani

Essere detto dal labbra
Dormire accanto a voi dopo aver picchiato dalla fatica ...

Si perde sul mio linee
E vi avvolgeranno con le mie parole

Sarebbe musica, storia e prosa
Rimando i nostri gusti
Con le nostre differenze

E così sarebbe una pagina
Ogni giorno

domingo, 7 de agosto de 2011

ÚLTIMA REFEIÇÃO DE NARCISO MODERNINHO


POR  longos anos pensei que você seria tudo : terra, flor, fruto e passarinho
Mais depois logo depois descobri que paraíso se transformou num lixão
Transbordou e carregou todo lixo para ruas
E só assim percebi que lixo era Eu porque não estava mas na sua ...
Agora um lixo assustado ,andado solto sendo jogado de lado em lado
Falsa ilusão que benditos malditos olhos me pregaram.
Só de solidão. I de ixi .F de F..., R de Reclamação
Então num mundo onde Eu Lixo sou olhado com desdém de quem já foi usado reciclado e que apenas atrapalha a vista e polui o mundo.
Sonho que a chuva me carregue para um boeiro , para me esconder . Criar Rugas ,olheiras ...
Gritar  no meu boeiro sujo como te odeio e assim como Golum  um único pedaço de sua blusa carrego em minhas mãos das quais não ouso abrir  “Meu precioso”
A obsseção  poderia me fazer cruel mau nojento traidor mentiroso  poderia me fazer desistir
Mas ate no boeiro existe  vida e águas que passam como o passado
E misteriosamente e milagrosamente encontrei uma saída
Aprodecer  me tornar algo novo . Coisa, liquido, cheiro e gás dissolvido na água
Primeiro meu cheiro estava piorando e aos poucos fui sumindo  em liquido e na água fui carregado ate um riacho
Agora vitamina e calorias coisas essências da vida
E numa arvore me encostei que flor me transformei
Um Narciso moderno  comeu meu fruto  e por seu reflexo ficou fascinado
Caiu no rio morreu com vermes como eu na sua barriga
Na sua Barriga quem diria q um dia haveria história assim ...
R agora de reflexão
Será o boeiro ou paraíso
Barriga ou fruto
Lixo ou sucesso
Será que nada ainda serve ou nada é só de solidão e nada mesmo ....