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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A menina que não ganhava, não lia, não merecia e não recebia Poesia ...


(*) Alinne Bertolin

A MENINA QUE NÃO GANHAVA POESIA
AMAR ERA UTOPIA
QUE ELA NÃO LIA
AMARGARIDA.
''TALVEZ A POESIA SEJA SÓ FANTASIA, QUE EU VISTO E INVISTO TODO DIA."

Poesias ela não ganhava
Com isso,não sofria
Era contente com as rimas
que via em sua vida.

Escutando um refrão
que outros lábios nunca pronunciarão
Eram só sílabas
que tinha por amigas
Poesias que ninguém lhe daria.

POESIAS QUE SÓ O TEMPO LHE TRAZIA

(*) Mhario Lincoln
 A Menina que não lia Poesias
Poesias, não as lia.
Poesias, não as sentia.
Poesias, não as valia.
Poesias, não as vestia.

Pobre menina sem poesia
Sem maestria, não luzia,
Pobre menina sem maresia
Sem folia, nada dizia.
A menina poesias não lia
N’uma imensa solidão vivia
Nem a dor no peito de amor ardia.
A menina que não lia poesia,
De angústia eterna a alma roía
Sei lá, se ela ainda a vida sentia...

(*) Rafael Ferreira
A menina que não merecia ganhar poema
Márcia era tudo que qualquer um poderia querer.
De mendigo a presidente todos queriam lhe dar um presente.
MÁRCIA se fosse um doce seria confeitaria, se fosse comida seria churrascaria fosse bebida cervejaria.
Márcia escolhia
Márcia exigia de todos os homens de quem ela seria.
Márcia fazia e acontecia.
Márcia tinha tudo seios perfeitos, bunda perfeita olhos perfeitos cintura de pilão Márcia era um TESÃO .
Márcia tinha 20 anos de formosura.
Márcia lia ,Márcia escrevia ,fazia poesia, jogava muito bem vôlei boll basquete boll futebol.
Márcia dirigiria carro moto e caminhão.
Márcia só não era muito legal Márcia era muito boçal. Desprezou João Lucas Matheus e Pedro e outros com nomes de apóstolos num festival.
Só tinha Aninha como amiga e irmã.
Aninha coitadinha era magrinha, meio burrinha, e se vestia mal.
Desajeitada pouco desejada e às vezes ate cheirava mal.
Tinha pouca bunda, era pouco vitaminada coitada deram tudo para MÁRCIA.
As duas andando junto era o Cisne e o Pardal Aninha fazia a beleza de Márcia ser mais real.
Certa vez Márcia e Aninha caminham pela feira. Aninha escutava todas as conquistas de Márcia e bocejava. Só Aninha agüentava. Escrava da futilidade com 18 anos de idade.
Aninha caminha pela feira.
Um poeta de bobeira.
Poeta vê beleza em tudo.
Poeta e vagabundo liga pouco para padrões.
Poeta vê a beleza no que sente e não mente. Têm poucas roupas, sapatos velhos e dois dentes só os centroavantes.
Poemas são de graças e poucos quase nenhum  ganham um .
Quando passam pela praça
Poeta vagabundo prefere beber a escrever.
Fazer poemas foi uma brincadeira dada por Deus para constranger pessoas que tem demais.
Um poema fez para Aninha ignorando totalmente descaradamente Márcia
Márcia não ganhou um poema.
Márcia gritou e esbravejou.
Márcia com inveja ficou.
Márcia perdeu uns tentos desceu do salto fez um discurso digno de planalto.
Poeta só gargalhou ajuntou as quinquilharias de todos os dias e as bugigangas e vazou.
Márcia não pode ter tudo neste mundo que absurdo quanto mais um poema de poeta vagabundo.

(*)Pedro Antônio
A MENINA QUE NÃO RECEBIA POESIAS
 
         O sorriso metálico denunciava: Rute tinha os dentes tortos. Isso a irritava sobremaneira. Até porque, os moleques jamais viam seu aparelho com o mesmo “glamour” que viam os aparelhos das belas meninas do primeiro ano do ensino médio. No caso dela, era motivo de chacotas. “Ei, dente torto”, “Ei, me ajuda a abrir essa lata aqui... não, com a mão não, com os dentes” – Eram as pilhérias mais comuns dos moleques, o que deixavaRute triste consigo mesma. Já que não era bonita como a Marcela e a Bianca, por que, pelo menos, não ter os dentes alinhadinhos? Aquela presa que nascia remontada na outra, então, era o maior desgosto da vida dela. Ouvia dizer que nos tempos antigos, não tinha nada disso de ficar cuidando, colocando aparelho. Arrancava-se o dente e boa! Mas, será que banguela ela ficaria melhor? Aiii, o que fazer, meu Deus?
               Festa. O melhor e o pior do período pós-aulas. Afinal, ou você era ovacionada, ouapupada completamente. Ou o cara mais lindo babava por você, ou nem o mais feio olhava para você, preferindo vomitar de bêbado no banheiro do clube do que te beijar. No caso de
Rute, tinha até medo de ir, pois sabia que a segunda opção era a mais propícia a acontecer. Mesmo assim, incentivada pelas amigas Pâmela e Shirlei, acabou cedendo. Por que... mal entrou na festa, podia-se perceber os risinhos maledicentes nos cantos. As outras meninas sentiam um prazer sádico em humilhar Rute. Por causa dos óculos fundos de garrafa? Não era problema de dinheiro, simplesmente não conseguia se adaptar com as lentes. Por causa da sandália baixa de borracha? Oras, não gostava de salto. Judiavam demais de suas panturrilhas, além de deixá-la mais desengonçada que o normal. Ou seriam os malditos dentes tortos? Esses, ela já usava o aparelho para corrigir. O dentista disse que era questão de tempo. Alguns anos, tudo bem. Mas pouco tempo. Era jovem ainda, e linda. Mesmo que ninguém percebesse isso, era linda. E gostava de poesia.
                   Puxa vida, que vício era aquilo. Começou com pequenos versos, lendo Mário Quintana ainda por imposição da professora de português:
“Eu agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?”
               Essa simplicidade aliada com uma meiguice, uma complexidade única de rimar as palavras, simplesmente hipnotizou Rute. Amava poesia. Carlos Drummond, Vinícius de Moraes, Ferreira Gullar, João Cabral, Cora Coralina, Rachel de Queiroz, eram todos seus escritores de cabeceira. Cada um no seu estilo, um, mais apaixonado, outro, mais técnico,mas todos com uma graça, com uma habilidade singular com as palavras, e isso a cativava
de modo singular. Sonhava de olhos abertos:
- A maior declaração de amor que alguém pode fazer é criar uma poesia para outra pessoa.
               E imaginava isso para si. Um príncipe, muito lindo, de ombros largos, mãos grandes,forte, protetor, desembrulhando o pequeno papel, nem que fosse amassado, surrado, e dar-lhe o supremo presente: uma poesia, um soneto, mesmo uma ode, por mais triste que fosse essa, pelo menos eram palavras carinhosas, rimadas, pensadas, e direcionadas exclusivamente para ela. Por que era isso que ela pensava dum poema: uma criação ímpar, direcionada para alguém também exclusivo. Uma musa jamais substituía a outra, pensava Rute. Se esse poema era para mim, mesmo que o poeta tivesse no decorrer de sua existência tantas outras musas mais, aquele poema não, aquele era só dela, eternamente propriedade sua. E ansiosamente aguardava o dia em que isso aconteceria com ela.
              E o príncipe surgiu. João era o jovem mais aplicado da classe. De família muito humilde, lutava dia após dia para se manter naquele colégio, mesmo o pai labutando além de suas forças para pagá-lo. E ele, por sua parte, sentia-se obrigado a se sair bem. E sair-se bem era pouco; ele tinha de ser o melhor. E conseguia. Dedicava-se completamente aos estudos, sem tempo para as diversões, as festas, sempre afundado nos livros, e conversando com outros rapazes que tinham as mesmas aspirações, sendo sempre o melhor entre eles. Mas, também é digno de nota que, como todo jovem na sua idade, se divertia, lá quando podia. Gostava das belas meninas, e como muito timidamente se arriscava nas letras, criava pequenas histórias com elas de ‘tema central’.
          Sua inteligência não passava despercebida por Rute, mas Rute passava totalmente despercebida por João. Salvo um dia, quando, por ironia do destino, caíram no mesmo grupo de trabalho. João sentenciou:
- Levantem as fontes de matéria que eu redigirei o texto do nosso trabalho. Depois, vocês lêem que foi escrito e vejam se aprovam.
Aprovado! Aprovadíssimo. A redação de João era perfeita, esmerada, cuidadosa, sem erros, uma obra-prima. Era o que bastava para Rute.
- João, gosta de poesia também?
- Bem menos que de prosa, Rute. Por quê?
- Eu amo poesia. Já leu?
- Muito pouco. Gosto de crônicas. Já leu Fernando Sabino?
- Sim, o mineiro baterista. Era escritor do cotidiano. Mas ainda acho a graça da poesia mais inebriante. Por que não arrisca escrever poesia?
- Sei lá, talvez por não gostar, não consiga escrever. Mas veja esse conto aqui.
Chama-se “Menino pobre”. Conta a história de um garoto pobre que se forma e fica rico, e daí se corrompe com maracutaias na política e vai preso. Que acha?
- Bom, é autobiográfico? – Depois de falar que viu que poderia ter ofendido.
- Claro que não, Rute. Tá me chamando de ladrão? Sou pobre mais meu pai é
trabalhador e honesto, e me ensinou isso também. Você diz que lê tanto e não sabe a diferença de biografia e ficção? Achei que era feia, tinha dentes tortos, mas era inteligente. Já vi que, além de ridícula, é ignorante, não vai ver nem o rascunho dos meus textos.
- Me desculpe, João, só me equivoquei, não precisava falar assim. – As lágrimas já rolavam do rosto marcado de espinhas de Rute.
- Vai embora daqui, Rute, sua ridícula, dentes tortos. – João extravasou toda sua revolta na inocente Rute.
             Ela se afastou, martirizando-se pela burrice em ofender daquela forma um menino tão meigo, inteligente, que poderia, sim, sem nenhuma dificuldade, amá-la, e mais ainda,satisfazer seu desejo mais recôndito: dar-lhe uma poesia, feita pensando nela, com ela como musa inspiradora. Agora, tudo parecia mais difícil, mais complicado. Fazer o quê?
         Se Felipe admirava uma coisa numa mulher, isso era a inteligência. Parecia um contra-senso, sendo ele um aluno mediano, louco por futebol, e assediado como era pelas meninas mais lindas, mas tão medianas como ele. A inteligência de Rute era fora dos padrões, e isso atraia Felipe a ela de forma quase compulsiva. Mas, como falar isso para os amigos sem ser motivo de piada? Isso, na sua idade, era mortal. Ser aceito pela turma era imprescindível. E se ele falasse que gostava dela, que admirava seu intelecto a ponto de nem se importar com sua aparência, ia ser massacrado pela ‘opinião pública’. Mas conversava sempre que podia com ela, tentando disfarçar como podia seus sentimentos.
- Pensa em se formar em que, Rute?
- Pedagogia, com especialização em letras.
- Puxa vida, que legal, gosto disso. Ensinar os burrinhos como eu é um dom. E você gosta de escrever?
- Nunca me arrisquei em nada disso, Felipe, ainda prefiro ler. E você não é burrinho,
pára de falar assim.
- Ah, mas ler é fácil, já está lá, tudo pronto, quero ver você criando algo.
Rute enrubesceu:
- Ih, mas é difícil escrever. Você já tentou?
- Eu, Rute? Tá brincando, fala sério? Eu admiro você e o João, mas eu só sei jogar bola. Acho super maneiro vocês lerem e escreverem como fazem, mas eu não tentaria nem de brincadeira.
- Ah, arrisca, Felipe, quem sabe. Já te vi jogando bola, é muito bom, é só questão de focar no que quer.
- Gostou mesmo, Rute? Que legal, peguei no seu pé sobre já estar tudo pronto, mas também acho tão legal esse hábito que tem de ler...
- Hábito? O meu já virou vício mesmo. Hehehehe.
- Por falar em vício, vou indo lá, o pessoal está no fundo da escola fumando, vou dar uma tragada.
- Você é atleta, Felipe, não faça isso. Pode te prejudicar para o resto da vida.
- Ah, Rute, eu sei que fala para meu bem, mas é só uma tragada, fica tranqüila, sei quando parar. Cada um com seus vícios, não é mesmo? – E riu graciosamente.
E beijou-a no rosto, aproveitando que ninguém estava por perto vendo o ato dele. E correu, muito, como se estivesse fugindo do ‘não faça isso’ dela, ou do ‘você é louco por fazer isso com essa feia’ de alguém que porventura tivesse visto. Logo estava no fundo da escola. O baseado era dividido entre todos, inclusive com Felipe, e ele adorava a sensação de liberdade que aquela erva lhe proporcionava, de mente leve, de poder falar e fazer tudo, mesmo sabendo que era uma liberdade ilusória, uma mentira, doce mentira.
João apareceu na frente da escola na saída das aulas. Esse era o momento crucial, onde tudo acontecia na escola. As brigas, os beijos, as reconciliações, as vendas dos entorpecentes. Era ali, era naquele horário. E ele estava lá, com flores, flores do campo amarelas. Rute saindo, ficou estática, quando ele se aproximou:
- Rute, eu peço que aceite essas flores como meu sinal de desculpas pelo que falei naquele dia.
               Na frente de todo mundo! Ela não sabia o que fazer. Olhou para o chão, quem sabe tivesse um buraco bem fundo pra ela se enfiar nele. Não, não tinha. Ela olhou as flores.Deviam estar há algum tempo já com ele, já meio murchas, era a deixa dela revidar, e começou a falar sem pensar:
- Agora você vem com isso?! Você, tão inteligente, por que não me escreveu algo bem bonito? Vem com flores? Você é ridículo! Odeio flores, João, e odeio você por me humilhar também. Um dia achei que podíamos ser o casal mais bonito desse colégio, hoje, não consigo olhar na sua cara, seu pobretão metido a almofadinha que se acha um Rubem Braga (ninguém que assistia o entrevero sabia quem era Rubem Braga). Suma da minhafrente com essas flores.
     Não teve acordo, ele simplesmente olhou de lado, viu a primeira moça que estava por ali, deu o ramalhete de flores para ela e saiu com passadas largas, cabeça baixa, sem olhar do lado. Nem era o momento de retrucar, ela havia surpreendido ele, e realmente, ele fora rude com ela. Melhor deixar daquele jeito até a poeira abaixar.
Rute lia e relia Ana Cristina César:
“olho muito tempo o corpo de um poema
até perder de vista o que não seja corpo
e sentir separado dentre os dentes
um filete de sangue nas gengivas”
“Sangue nas gengivas”. Era como se Rute pudesse sentir o gosto agridoce do sangue em sua boca também. A vida parecia tão insossa sem João, sem suas poesias, sem tudo que ela queria tanto e não poderia ter nunca. Mas, não, não teria coragem disso. Era medrosa, não podia ver sangue, sua vista turvava. “Mas era só no começo, depois os sentidos sumiam e daí era só embarcar na viagem eterna e doce da morte.”
      E por que não? Ana C. tinha partido aos 31, pulando para voar para a eternidade, por que ela não pularia? Ah! Morava em casa térrea, mal quebraria o pé, que dirá o pescoço.
      Sofrer não. Fazer outros sofrerem em virtude dos seus sofrimentos, pior ainda. Aquela existência não mais a importava, não mais cabia nela. Queria outra, maior, mais livre, onde o estigma daquele corpo disforme não mais a aprisionasse, não mais a submetesse ao o próprio público. Mas tinha medo. Doeria a passagem? Bem, havia outros meios.
        Correu até a farmácia da mãe, na suíte do quarto dela, uma hipocondríaca notória da família. Não foi difícil achar os calmantes. No barzinho do pai, o uísque era farto, e uma mistura farta da bebida com os remédios com certeza amortizariam a dor, deixando só o sono e o torpor da passagem. Ela engoliu um, dois, três comprimidos, e virou o copo. Mais um, dois, três, e mais um copo. Deitou-se. Mais uns comprimidos, a cabeça já estava ficando leve, mais um copo, os olhos pesaram, João apareceu lindo, com uma folha rabiscada, enquanto ela pisoteava um lindo buquê de rosas vermelhas...
No velório de Rute, muita comoção. A mãe, ainda grogue com as doses cavalares do mesmo calmante que matou sua filha, se culpava, chorava, puxava os cabelos, e era a duras penas consolada pelo marido, que também no fundo se culpava pelo seu vício de álcool que também ajudara a filha no seu intento que tomara-lhe a vida em tão tenra idade. De que adiantava tanta inteligência, tantos sonhos, para se esvaírem assim, com doses de uísque e calmantes? Sem nenhuma explicação lógica. Pelo menos para eles.
         Todos os amigos da escola estavam presentes. João, bem quieto num canto, só lamentava não ter tido tempo de mostrar que não era o monstro que ela achava, mesmo sabendo que no fundo ela o amava. Será que ele também a amava? Só tinham talvez alvos literários e de vida diferentes, mas isso não justificava o suicídio, era só conversar com ele, aceitar as flores do campo, poderia ser o início duma amizade, dum romance, vai se saber.
        As meninas, em volta de seu caixão, lamentavam a perda da amiga. Até as belas alunas que mais caçoavam dela do que a admiravam pela inteligência estavam lá, abatidas, não sabemos se por não terem retocado a maquiagem ou simplesmente por realmente sentirem a perda de uma menina tão moça e tão simples, que absolutamente não merecia morrer.
        Foi nesse cenário que Felipe entrou. Ainda de chuteiras e meias, um quase sorriso nos lábios, não sabemos se de satisfação pelo feito que ele trazia nas mãos, ou simplesmente pelo efeito da maconha no cérebro, necessária pra aplacar o sofrimento dele naquele momento. Veio diante do cadáver, fez o sinal da cruz, tocou no rosto do cadáver pálido, abaixou-se, beijou-lhe a face por cima do véu, e entre as mãos dela deixou-lhe uma pequena folha de caderno, bem amassada. Simplesmente isso. Virou as costas, não falou com ninguém, não olhou para ninguém, e da mesma forma que ele entrou, silencioso e
semi-sorridente, saiu. Abrindo o papel posteriormente, viram ser um versinho, com alguns erros de português, sem muita concordância, mas com sentimento:
“Rute, menina linda do seu atleta,
Sei que gosta de um versinho,
Felipe nunca foi nem será um poeta,
Mas te amará para sempre com carinho.”


4 comentários:

  1. Telma admiro muito seu trabalho Alinne Bertolin

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  2. Ficamos todos Gratos por suas opniões e comentários.
    Telma mulher de temas
    da alma um lema.
    By Alinne.

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  3. Esse poeminha você fez para mim fico muito feliz

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  4. Telma
    Rafael e muito legal os textos dele tem um blog dele?

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